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quinta-feira, 27 de maio de 2010

O LÁPIS ( MÁRIO PRATA)


Sem eletricidade pela manhã e precisando escrever um texto, procurei as canetas. Secas, falhando ou soltando tinta demais, sabe como é? E ali estava um lápis que eu não tenho a menor idéia de como surgiu e há quanto tempo. A ponta apontada.

Comecei a escrever com o lápis. Algumas coisas começaram a acontecer na minha memória e no meu coração. Voltei correndo para o Grupo Escolar D. Henrique Gelain (emérito bispo da diocese de Lins) e comecei a recordar das primeiras letras, ditadas pela dona Gessy Beozzo, no caderno de caligrafia. Senti que a minha mão ainda fluia bem com o lápis. Além de tudo, é higiênico.

Só que a ponta acaba. E foi com uma afiada faca de churrasco que fiz o serviço. Que prazer, gente, fazer a ponta de um lápis. Fiz devagarzinho para não desperdiçar a emoção da minha volta ao passado.

E me lembrei que todos nós começamos a escrever com ele. Mas, ainda com sete anos, o sonho era começar a usar a caneta tinteiro e o mata-borrão. Mas isso era coisa para o pessoal mais velho, do segundo ano, na classe da dona Clara. A caneta era com pena que a gente mergulhava no tinteiro. Voltava imundo para casa. Aí o sonho era a caneta Parker (que eu um dia escrevi aqui Park) que já vinha com tinta que a gente carregava em casa, num mecanismo avançadíssimo.

Depois o sonho foi a Lettera 22, depois a IBM de bolinha (dava para apagar os últimos dígitos errados) e depois veio o computador e agora o sonho é um Pentium 5. E o lápis ficou lá atrás. Só que ele não seca, não acaba e não suja.

Aí me lembrei que existiam uns lápis que tinham uma borrachinha na outra ponta. Para apagar erros. Não resisti, sai e comprei. Não um, mas vários. E, é claro, um apontador. Não aqueles modernos com manivela, de mesa, mas daqueles pequenininhos, que hoje são de plástico transparente. Na minha época não existia plástico. Eles eram de madeira mesmo. Aproveitei e comprei uma caixa de lápis colorida. Trinta e duas cores. Uma lata bonita.

Aí, não tendo mais o que inventar para brincar, resolvi escrever um texto com letra de forma (porque se chama de forma?), escanear e ver se o computador reconhecia o meu texto. Não. Não por culpa dele, mas pela minha letra mesmo que, nestas últimas décadas, dado ao desuso, não apenas o computador não reconhece. Afinal, hoje em dia, além de preencher cheques, para que serve escrever à mão? Como para que serve saber somar ou subtrair se as maquininhas estão aí? Para que serve o curso primário?

É aqui que eu queria chegar. Não adianta o governo testar alunos e professores e universidades. Vai dar sempre zebra. O buraco é bem mais embaixo senhor Ministro da Educação. Vamos voltar ao lápis e ao dois mais dois. Vamos começar pela base. Vamos escrever a lápis. Mesmo porque, se não der certo, a gente apaga e começa de novo.



POR: MÁRIO PRATA

terça-feira, 18 de maio de 2010

DUAS BOLAS POR FAVOR


DUAS BOLAS, POR FAVOR - por Danuza Leão

Não há nada que me deixe mais frustrada do que pedir sorvete de sobremesa,contar os minutos até ele chegar e aí ver o garçom colocar na minha frente uma bolinha minúscula do meu sorvete preferido.
Uma só.
Quanto mais sofisticado o restaurante, menor a porção da sobremesa.
Aí a vontade que dá é de passar numa loja de conveniência, comprar um litro de sorvete bem cremoso e saborear em casa com direito a repetir quantas vezes a gente quiser, sem pensar em calorias, boas maneiras ou moderação.

O sorvete é só um exemplo do que tem sido nosso cotidiano.
A vida anda cheia de meias porções, de prazeres meia-boca, de aventuras pela metade.
A gente sai pra jantar, mas come pouco.
Vai à festa de casamento, mas resiste aos bombons.
conquista a chamada liberdade sexual, mas tem que fingir que é difícil (a imensa maioria das mulheres continua com pavor de ser rotulada de 'fácil').

Adora tomar um banho demorado, mas se contém pra não desperdiçar os recursos do planeta./

Tem vontade de ficar em casa vendo um dvd, esparramada no sofá, mas se obriga a ir malhar./

E por aí vai.

Tantos deveres, tanta preocupação em 'acertar', tanto empenho em passar na vida sem pegar recuperação...
Aí a vida vai ficando sem tempero, politicamente correta e existencialmente sem-graça, enquanto a gente vai ficando melancolicamente sem tesão...

Às vezes dá vontade de fazer tudo “errado”.
Deixar de lado a régua, o compasso, a bússola, a balança e os 10 mandamentos.
Ser ridícula, inadequada, incoerente e não estar nem aí pro que dizem e o que pensam a nosso respeito.
Recusar prazeres incompletos e meias porções.

Nós, que não aspiramos à santidade e estamos aqui de passagem, podemos (devemos?) desejar várias bolas de sorvete, bombons de muitos sabores, vários beijos bem dados, a água batendo sem pressa no corpo, o coração saciado.

Um dia a gente cria juízo.
Um dia...
Não tem que ser agora.

Por isso, garçom, por favor, me traga: cinco bolas de sorvete de chocolate...
Depois a gente vê como é que faz pra consertar o estrago.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

HOMENAGEM AO DIA DAS MÃES




O PREÇO DO AMOR
Uma tarde, um menino aproximou-se de sua mãe, que preparava o jantar, e entregou-lhe uma folha de papel com algo escrito.
Depois que ela secou as mãos e tirou o avental, ela leu:

* Cortar a grama do jardim: R$3,00
* Por limpar meu quarto esta semana R$1,00
* Por ir ao supermercado em seu lugar R$2,00
* Por cuidar de meu irmãozinho enquanto você ia às compras R$2,00
* Por tirar o lixo toda semana R$1,00
* Por ter um boletim com boas notas R$5,00
* Por limpar e varrer o quintal R$2,00

* TOTAL DA DÍVIDA R$16,00
A mãe olhou o menino, que aguardava cheio de expectativa. Finalmente, ela pegou um lápis e no verso da mesma nota escreveu:
* Por levar-te nove meses em meu ventre e dar-te a vida - NADA
* Por tantas noites sem dormir, curar-te e orar por ti - NADA
* Pelos problemas e pelos prantos que me causastes - NADA
* Pelo medo e pelas preocupações que me esperam - NADA
* Por comidas, roupas e brinquedos - NADA
* Por limpar-te o nariz - NADA
* CUSTO TOTAL DE MEU AMOR - NADA
Quando o menino terminou de ler o que sua mãe havia escrito tinha os olhos cheios de lágrimas.
Olhou nos olhos da mãe e disse:

"Eu te amo, mamãe!!!"
Logo após, pegou um lápis e escreveu com uma letra enorme:
"TOTALMENTE PAGO"
Assim somos nós adultos, como crianças, querendo recompensa por boas ações que fazemos. É difícil entender que a melhor recompensa é o AMOR que vem de Deus. E para sorte nossa é GRÁTIS. Basta querermos recebê-lo em nossas vidas.

MAS..................

Mãe, quem é você?
Se estou feliz,
quantas vezes te esqueço;
se estou triste,
quantas vezes te procuro.
Mãe, quem é você,
que eu critico,
de quem eu exijo coisas tão pequenas
para satisfazer a minha comodidade,
mas a quem peço a maior ajuda
nos instantes mais difíceis?
Mãe, quem é você,
para quem eu tantas vezes
esqueço o meu carinho,
e de quem exijo tanta atenção?
Mãe, quem é você, com que discuto
e para quem peço conselhos?
Mãe, quem é você,
para quem reclamo sempre,
e para quem guardo
o abraço maior e a maior ternura.
Mãe, eu sei,
Você só é... AMOR.

PAIS QUE VIRAM FILHOS



Hoje eu vou falar com você, que tem pai ou mãe idoso.
É um privilégio a gente envelhecer com os nossos pais perto da gente, né?
Mas tem um momento em que eles deixam de ser nossos pais, pra virarem nossos filhos.

É claro que nem todo idoso fica debilitado ou exige cuidados especiais.
Mas o herói da sua infância pode ser tornar frágil e indefeso.
A mulher ativa, que cuidava de você, pode virar uma dependente sua.

Ninguém está preparado pra ser a mãe ou o pai dos próprios pais.
Mas chega a hora em que é necessário.
Alguns velhos viram crianças e dão trabalho!
Eles precisam do nosso tempo. Que é um tempo muito menor do que eles dedicaram a nós, não é verdade?

Então eu torço pra que você tenha muito amor e paciência pra cuidar dos seus velhos, se eles precisarem.
Mas não porque eles esperam que você retribua.
Amor e dedicação não se cobram de volta.
Eles são a sua matriz, a sua origem.
Virar as costas nessa hora é negar a sua própria história.

Eles podem não ter sido os melhores pais do mundo...
Mas cabe a você ser o melhor filho do mundo, agora.
Se a sua vida for longa, um dia você pode virar filho do seu filho.
E quando a idade chega, é bom poder contar com alguém que cuide da gente, não por obrigação...
Mas por amor.

Texto: Lena Gino

O PODER DE UM CRACHÁ


O poder de um crachá

Era uma vez uma fazenda no Texas, Estados Unidos.
Certo dia chegou um fiscal do departamento de agricultura e ele foi falando num tom áspero com o velho fazendeiro.

"Preciso inspecionar sua fazenda! Há suspeita de plantação ilegal de maconha!"

O fazendeiro diz: "Ok, mas não vá naquele campo ali."
E aponta para uma certa área.

O oficial "p" da vida diz indignado: "O senhor sabe que tenho o poder do governo federal comigo?”
E tira do bolso um crachá...

"Este crachá me dá a autoridade de ir onde quero. E entrar em qualquer propriedade. Não preciso pedir ou responder a nenhuma pergunta. Está claro? Me fiz entender?”

O fazendeiro todo educado pede desculpas e volta para o que estava fazendo.

Poucos minutos depois o fazendeiro ouve uma gritaria e vê o oficial do governo federal correndo para salvar sua própria vida perseguido pelo garanhão, o maior touro da fazenda.

A cada passo o touro ia chegando mais perto de dar uma chifrada antes que o oficial conseguisse alcançar um lugar seguro. O oficial estava apavorado.

O fazendeiro largou suas ferramentas, correu pra cerca e gritou com todas as forças de seus pulmões: "Seu crachá, mostra o seu crachá."

Médico aos 82 anos

Recomeçar na Terceira Idade - Programa TVENDO E APRENDENDO

terça-feira, 4 de maio de 2010

SER MULHER


Ser mulher...
É viver mil vezes em apenas uma vida.
É lutar por causas perdidas e
sempre sair vencedora.
É estar antes do ontem e depois do amanhã.
É desconhecer a palavra recompensa
apesar dos seus atos.


Ser mulher...
É caminhar na dúvida cheia de certezas.
É correr atrás das nuvens num dia de sol.
É alcançar o sol num dia de chuva.


Ser mulher...
É chorar de alegria e muitas vezes
sorrir com tristeza.
É acreditar quando ninguém mais acredita.
É cancelar sonhos em prol de terceiros.
É esperar quando ninguém mais espera.


Ser mulher...
É identificar um sorriso triste e uma lágrima falsa.
É ser enganada, e sempre dar mais uma chance.
É cair no fundo do poço, e emergir sem ajuda.


Ser mulher...
É estar em mil lugares de uma só vez.
É fazer mil papeis ao mesmo tempo.
É ser forte e fingir que é frágil...
Pra ter um carinho.


Ser mulher...
É se perder em palavras e
depois perceber que se encontrou nelas.
É distribuir emoções
que nem sempre são captadas.


Ser mulher...
É comprar, emprestar, alugar,
vender sentimentos, mas jamais dever.
É construir castelos na areia,
ve-los desmoronados pelas águas.
E ainda assim amá-los.


Ser mulher...
É saber dar o perdão...
É tentar recuperar o irrecuperável.
É entender o que ninguém mais conseguiu desvendar.


Ser mulher...
É estender a mão a quem ainda não pediu.
É doar o que ainda não foi solicitado.


Ser mulher...
É não ter vergonha de chorar por amor.
É saber a hora certa do fim.
É esperar sempre por um recomeço.


Ser mulher...
É ter a arrogância de viver
apesar dos dissabores,
das desilusões, das traições e
das decepções.


Ser mulher...
É ser mãe dos seus filhos...
Dos filhos de outros.
É amá-los igualmente.


Ser mulher...
É ter confiança no amanhã e
aceitação pelo ontem.
É desbravar caminhos difíceis
em instantes inoportunos.
E fincar a bandeira da conquista.


Ser mulher...
É entender as fases da lua
por ter suas próprias fases.

( AUTOR DESCONHECIDO )

ONDE VOCÊ COLOCA O SAL?



O velho mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal em um copo d'água e bebesse.
- Qual é o gosto? - perguntou o mestre.
- Ruim - disse o aprendiz.

O mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal e levasse a um lago.
Os dois caminharam em silêncio e o jovem jogou o sal no lago.
Então o velho disse:
- Beba um pouco dessa água. Enquanto a água escorria do queixo do jovem o mestre perguntou:
- Qual é o gosto?
- Bom! - disse o rapaz.
- Você sente o gosto do sal? - perguntou o mestre.
- Não. - disse o jovem.

O mestre então, sentou ao lado do jovem, pegou em suas mãos e disse:
- a dor na vida de uma pessoa não muda.
Mas o sabor da dor depende de onde a colocamos.
Quando você sentir dor, a única coisa que você deve fazer é aumentar o sentido de tudo o que está a sua volta.

É dar mais valor ao que você tem do que ao que você perdeu.
Em outras palavras:
É deixar de ser copo para tornar-se um lago.

*somos o que fazemos, mas somos principalmente o que fazemos para mudar o que somos.

sábado, 1 de maio de 2010

SEXO FAZ BEM A SAÚDE


Faça sexo. A mais vital das atividades físicas humanas faz bem para a saúde, inclusive a mental. São tantos os benefícios que, além dos psicólogos, os médicos também passaram a recomendá-lo - embora as relações sexuais não sejam remédio ou tratamento, propriamente dito. Melhor assim, pois está garantido que não há contra-indicações ou efeitos colaterais, nem mesmo é preciso usar com moderação. Assim como alimentação saudável e exercícios regulares, a atividade sexual regular alivia o estresse, ajuda no combate à depressão, revitaliza o corpo, estimula a mente e ainda é um excelente exercício aeróbico e anaeróbico.
Mas como entender todos os efeitos do sexo? Carmita Abdo, psiquiatra e coordenadora do Prosex (Projeto de Sexualidade do Hospital das Clínicas de São Paulo), explica: "O sexo é um termômetro da saúde física e emocional do ser humano. Quem tem uma vida saudável tem um desempenho sexual satisfatório. No entanto, as pessoas que praticam relações sexuais com regularidade conseguem equilibrar seus hormônios e estimular suas potencialidades. Elas são mais felizes com elas mesmas". Conseqüentemente, diz Carmita, "aumentam a auto-estima e o ânimo para trabalhar e para enfrentar os problemas do dia-dia".

Deixar de fazer sexo pode fazer mal à saúde, se não for algo muito bem resolvido: "Quando é uma opção deliberativa, por exemplo, a religião não permite, a pessoa canaliza a energia sexual para outras atividades. Já alguém que tem o desejo, mas reprime, corre o risco de sofrer de doenças psicossomáticas, como úlcera, infarto, asma brônquica e estresse", avalia o psiquiatra e sexólogo Ronaldo Pamplona da Costa, membro da Sociedade Brasileira de Sexualidade Humana. Isso ocorre, diz Costa, porque o inconsciente transfere para o corpo suas repressões e desejos.

Não é a toa que o sexo transforma, felizmente para melhor, o desempenho físico e psíquico de seus praticantes, já que ele modifica toda a química do corpo. Entre as diversas substâncias liberadas no ato sexual está a endorfina. Essa proteína afeta mecanismos cerebrais que controlam o humor, a resistência ao estresse e à dor e, principalemente, as sensações de prazer.

O sexo também é considerado um exercício físico relaxante: "Quem pratica alivia as tensões e descarrega energia, ativando o metabolismo. É comum sumirem as dores de cabeça ou nas costas", afirma Turíbio Leite, especialista em medicina esportiva.

Além de atenuar as tensões, na atividade sexual queima-se de três a dez calorias por minuto, em uma média de 100 calorias por relação. A musculatura é enrijecida, devido à contração de músculos como os do abdome, nádegas e pernas. Para as mulheres, vale ressaltar mais uma vantagem: ao melhorar a circulação sanguínea, o sexo ajuda a derrotar a celulite. Mais um ponto na lista de virtudes que o sexo proporciona.


Especial para Terra