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quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Dia do Sapateiro




Por volta do ano 280, os irmãos Crispim e Crispiniano, que eram patricíos, ou seja, pertenciam à classe rica daquela época, se converteram ao Cristianismo. Foram perseguidos pelos governantes e tiveram que sair de Roma. Foram para Gália e lá se estabeleceram. Fizeram voto de pobreza, distribuíam suas riquezas e passaram a trabalhar como sapateiros, além de estarem sempre envolvidos com atividades sociais. Um conto diz que certo dia, fugindo do imperador, passaram a noite na casa de uma senhora e no dia seguinte, quando já tinham ido embora, ela percebeu que tinham deixado um sapato cheio de moedas de ouro. Alguns acreditaram que foi um milagre. Eu já acho que eles tinham muito dinheiro e resolveram deixar um pouco lá, já que tinham feito voto de pobreza.
Por conta da perseguição, foram assassinados. Dizem que foram capturados e amarrados numa pedra e jogados no rio, mas que tinham conseguido sobreviver. Quando descobriram foram presos novamente e em seguida decaptados. Após mil anos, por volta de 1.300, o Cristianismo tomou conta de Roma e um bispo recuperou as vestes dos irmãos e criou uma Igreja em homenagem a eles. Foi então convencionado o Dia 25 de outubro como o Dia do Sapateiro, em homenagem a São Crispim.
No Brasil, em Franca, São Paulo, que é o grande pólo produtivo calçadista, existe uma capela dedicada ao São Crispim e no país, é a unica cidade que os operários conquistaram como sendo feriado. É um dia de luta onde os operários fazem uma reflexão sobre a sua situação mas também é um dia de lazer, de festa que reune milhares de sapateiros e é bastante tradicional. Nos locais onde os sapateiros têm um peso tem uma repercussão maior. Em Jaú, por exemplo, teve uma bela festa no Clube dos sapateiros.


Por: Guedes, presidente da CNTV

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